A festa mais esperada do Brasil e do mundo chegou e, junto as boas lembranças dos tempos passados, das belas marchinhas que muitos de nós ouvimos e brincamos nos clubes, praças e blocos carnavalescos, sinto saudades!
Mas, confesso que nunca fui muito apaixonada pelo carnaval puxei nosso pai, mamãe e meus irmãos foliões de carteirinha, sempre acompanhei, aproveitei. Mas, tem um detalhe... nosso pai, mesmo não gostando de carnaval e apaixonadíssimo por futebol, nos domingos de carnaval jogava fantasiado de mulher junto dos amigos no clube, é de mulher !...rsrsrsss...
Temos em nossas lembranças, quando pequenas o delicioso perfume do Lança Perfume, que ainda não era proibido. Tinhamos uma amiga muito querida Diva Cruz Leite, já não está entre nós, antes de irmos para as matinês, espirrava um pouquinho em nossos punhos, era uma delícia, temos esse aroma até hoje em nossa memória olfativa ..., depois ela e mamãe, preparavam suas sacolas com nosso lanchinho e lá iamos eu, minha irmã Jussara, meu irmão Juca, Maria Angélica (filha de Diva) e, um bando de amiguinhos, todos empolgados e, já pulando pela rua, um verdadeiro bloco de pequeninos foliões, pequeninos mesmo, tinhamos uns 5 ou 6 anos de idade, tempo bom! ... Quando a orquestra fazia a parada para um descanso, corriamos ao encontro de nossas mães e faziamos nosso lanchinho, sanduichinhos, sucos de frutas, biscoitos tudo preparado com muito carinho. Os meninos aproveitavam para dar continuidade em suas guerras de confete misturado com a poeira mdo chão, retalhos de serpentina entre uma mordida e outro nos sanduiches...rsrsrsss...
Nos outros dias, nosso tio avô Felipe e tia Margarida, desciam para o litoral para casa de nossa bisnonna e, nova maratona, nos colocava em seu carro um Austin pretinho, brilhante, cheiroso, baldes com água, canecas de plástico, bexigas/seringas plásticas, nossa bisnonna Maria que amava uma bela bagunça e, mais folia, desfilavamos pelas ruas jogando água nas pessoas, tudo com muita educação e respeito, só molhavamos as pernas, nada de molhar as roupas. Hoje, mais nada disso acontece, lamento!
Já em nossa adolescencia, o pai de Maria Angélica, um farmacêutico de mãos cheias, um médico sem título fazia um preparado que tinha o nome de Sangue de Diabo, qdo espirravamos nas pessoas ficava uma mancha vermelha mas, depois sumia, a pessoa molhada olhava com olhar de assustada tipo: "voces estragaram minha roupa!" ... era a glóriaaaaaa!! ... o coitado do Ruas, não vencia preparar sua alquimia. E correr da polícia para esconder as bexigas e, ficar sentadinhos com carinha de "anjos" na soleira da porta, isso não tem preçoooo!!!
Quantos beijinhos roubados no meio do salão, quantas promessas, paquerinhas, quantos pedacinhos de saudades picadinhos no meio do salão!...
Obrigado Tunel do Tempo por estas lembranças!!
Bom carnaval para todos!
Beijos
Cynthia Miceli
Mas, confesso que nunca fui muito apaixonada pelo carnaval puxei nosso pai, mamãe e meus irmãos foliões de carteirinha, sempre acompanhei, aproveitei. Mas, tem um detalhe... nosso pai, mesmo não gostando de carnaval e apaixonadíssimo por futebol, nos domingos de carnaval jogava fantasiado de mulher junto dos amigos no clube, é de mulher !...rsrsrsss...
Temos em nossas lembranças, quando pequenas o delicioso perfume do Lança Perfume, que ainda não era proibido. Tinhamos uma amiga muito querida Diva Cruz Leite, já não está entre nós, antes de irmos para as matinês, espirrava um pouquinho em nossos punhos, era uma delícia, temos esse aroma até hoje em nossa memória olfativa ..., depois ela e mamãe, preparavam suas sacolas com nosso lanchinho e lá iamos eu, minha irmã Jussara, meu irmão Juca, Maria Angélica (filha de Diva) e, um bando de amiguinhos, todos empolgados e, já pulando pela rua, um verdadeiro bloco de pequeninos foliões, pequeninos mesmo, tinhamos uns 5 ou 6 anos de idade, tempo bom! ... Quando a orquestra fazia a parada para um descanso, corriamos ao encontro de nossas mães e faziamos nosso lanchinho, sanduichinhos, sucos de frutas, biscoitos tudo preparado com muito carinho. Os meninos aproveitavam para dar continuidade em suas guerras de confete misturado com a poeira mdo chão, retalhos de serpentina entre uma mordida e outro nos sanduiches...rsrsrsss...
Nos outros dias, nosso tio avô Felipe e tia Margarida, desciam para o litoral para casa de nossa bisnonna e, nova maratona, nos colocava em seu carro um Austin pretinho, brilhante, cheiroso, baldes com água, canecas de plástico, bexigas/seringas plásticas, nossa bisnonna Maria que amava uma bela bagunça e, mais folia, desfilavamos pelas ruas jogando água nas pessoas, tudo com muita educação e respeito, só molhavamos as pernas, nada de molhar as roupas. Hoje, mais nada disso acontece, lamento!
Já em nossa adolescencia, o pai de Maria Angélica, um farmacêutico de mãos cheias, um médico sem título fazia um preparado que tinha o nome de Sangue de Diabo, qdo espirravamos nas pessoas ficava uma mancha vermelha mas, depois sumia, a pessoa molhada olhava com olhar de assustada tipo: "voces estragaram minha roupa!" ... era a glóriaaaaaa!! ... o coitado do Ruas, não vencia preparar sua alquimia. E correr da polícia para esconder as bexigas e, ficar sentadinhos com carinha de "anjos" na soleira da porta, isso não tem preçoooo!!!
Quantos beijinhos roubados no meio do salão, quantas promessas, paquerinhas, quantos pedacinhos de saudades picadinhos no meio do salão!...
Obrigado Tunel do Tempo por estas lembranças!!
Bom carnaval para todos!
Beijos
Cynthia Miceli
Olá amigos ,espero encontrar todos bem.
ResponderExcluirVeja o post no blog e veja se quer fazer parte deste grupo.Bjs bom carnaval.